Os passos estavam largos, apressados como sempre, para chegar logo ao destino da caminhada, meu antigo trabalho. Na porta estava sentado um homem de pele escura, barba branca e com um violão na mão.
As notas entravam em meus ouvidos e angustiava minha garganta, a música era linda, Som de Carilhões, João Pernambuco. O chorinho, tocado a meio tom abaixo, trouxe saudade, mas uma saudade que não doía pela lembrança de algo e sim por eu ter deixado, ha quase um ano, de escutar, sentir, apreciar e desejar algo tão bom quanto é a música.
Ouve momentos que me elevaram a Deus, outros a o Diabo, momentos me fizeram sorrir e lamentar, por muitas vezes fizeram minha vida.
Músicas é algo do bem, por mais dolorosa que um dia elas nos foram.
As músicas irão me acompanhar !