terça-feira, 25 de novembro de 2008

caminhos...


é estranho...


Quente, muito quente, como a troca de calor entre humanos, mas não é de agrado.


Desprovido de emoções.


Temperos que ao passar dos anos passam a se tornar parte de nossos corpos, e o gosto de nossas peles serão o mesmos de nossos pratos.






é por tais que tenho a apreciar o imprevisto, o medo, o desconforto. São estes temperos e trocas de calor que me faz salivar.


...eu gosto tanto de pisar em ovos !

sábado, 22 de novembro de 2008

ééééé....

O tempo passa...
Segundos, minutos, horas, dias, semanas...

A minutos a tras saem 4 pessoas de minha casa, 1 apenas sai com seu ego prepotente !
Prepotente entre aspas !
Pois com suas palavras diz o quanto não é prepotente e sim inseguro !
Sei lá, talvez incompreendido !
Não consigo ver através da máscara. Mas vejo seus olhos e sua boca. Sim por mais que se esconda ainda no pensamento o vejo !
Sua respiração, escuta-se de longe.
Amador !


e eu...
eu...
é... eu...


"Se vai tentar siga em frente. Senão, nem começe!
Isso pode significar perder namoradas, esposas, família, trabalho...e talvez a cabeça. Pode significar ficar sem comer por dias.
Pode significar congelar em um parque, pode significar cadeia, pode significar caçoadas, desolação... a desolação é o presente.
O resto é uma prova de sua paciência,do quanto realmente quis fazer.
E farei, apesar do menosprezo.
E será melhor que qualquer coisa que possa imaginar.
Se vai tentar, Vá em frente.
Não há outro sentimento como este.
Ficará sozinho com os Deuses
E as noites serão quentes, levará a vida com um sorriso perfeito.
É a única coisa que vale a pena."
Charles Bukowski

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bukowski


Não sei o que dizer...
Não sei se gostei ou detestei.
Dei muita risada !

Ao ler o livro, de contos e histórias de sua vida, tenho a impressão de saber o porque de muita gente gostar do alemão.

é... acho que gostei dele sim !
Todos temos um pouco de Charles Bukowki.
Um pouco não, muito !



( "onde é que se arranjo esses grandes olhos azuis?"
"eu mesmo que fiz!"
"é."
"tô sabendo"
"os teus olhos são são azuis."
"não, são verdes!"
"bem, talvez seja a luz. a luz não tá legal aqui dentro."
"foi você mesmo que fez os seus olhos?"
"eu acho que tive uma pequena ajuda."
"eu mesma fiz o meus olhos, e minhas mãos e o meu nariz e os meus pés e os meus cotovelos. isso tudo"
"às vezes eu acho que você tem razão."
"e os teus olhos são azuis!"
"tá legal, os meus olhos são azuis."
"eu peidei ! ha, ha ,ha ! eu peidei!"
"mesmo?"
"hã, hã !"
"que fazer cocô?"
"NÃO!"
"há horas que você não faz xixi. tem alguma coisa errada com você?"
"não. tem alguma coisa errada com você?"
"não sei."
"por que?"
"não sei por quê"
"que horas são?"
"ainda são 6:35"
"agora que horas são?"
"ainda são 6:35"
"que horas são agora?"
"6:35"
"UAUAU!"
"o quê?"
"eu disse UAUAU! UAUAU! UAUAU!"
"escuta - vai lá e me traz uma cerveja"
"tudo bem..."
"mami viu Danny, mami viu Bill, mami viu Gene."
"tá legal, deixa eu beber minha cerveja"
ela sai correndo e começa a enfiar blocos, clips de papel, elástico, cordas de extensão, selos, envelopes, anúncios e uma pequena estátua de Boris Karloff na sua bolsa. eu sigo bebendo minha cerveja. )

pois é, há muito sentimento !

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Voa pensamentos...

Estranho saber que depois de anos sabendo sua teoria é agora que entendo seu sentindo, estimulo e intenção do ato de fazer planos, pois agora vejo um futuro, brilhante.


Quase um eremita na questão, porque meus planos era para momentos, situações, pessoais e momentâneas, sempre estimulei as pessoas ao planejamento, com um ar de sabedoria. Sim, eu sabia o que estava dizendo mas nunca os tinha feito ou concluído, assim como Aureliano que nunca havia passado por muitos lugares, por sua infinita sabedoria, conhecia estes habitats como fossem sua casa, como um nativo.
Penso, agora, que por falta de estimulo e uma prepotência de tentar, e por muitas vezes estar certo de outro modo não seria de tal maneira, prever os acontecimentos e fins nunca os tinha traçado. Aonde para mim qualquer lugar era lugar, um caminho era apenas mais um e que cada passo dado era mais um para não ficar parado.

Livre de preconceitos e moralismo vou traçando agora meu desenho, e talvez, por uma anemia ou o tremular da mão por ataques cardíacos, algumas linhas saiam tortas, grandes ou pequenas, fracas ou marcadas, porque é muito mais firme o desenho dos pensamentos que das mãos. Mas no fim o que importa é o desenho, a imagem que quero mostrar !





"...quem não tem planos não tem nada..."

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cem anos de Solidão

Em meio a tempos de aflição, angústia e pensamentos perdidos tentei reler o livro de Gabriel, mas talvez por estar em conflito não conseguia dar a atenção devida ao livro e abandonei a leitura, nem sequer tive estimulo próprio para chegar a grande guerra do Coronel Aureliano Buéndia.
Devido a circunstância do dinheiro, por não ter outra opção, acabei por perturbar sua inércia na estante e novamente, assim como no 2º ano, senti o enorme prazer em ler o livro ganhador do prêmio Nobel de Literatura de 1982. Não que os tempos mudaram, pois as mudanças não estão no tempo e sim em nos mesmos, mas agora consigui muito mais do livro.
Meu exemplar está velho, com páginas a cair, deterioradas por um longo estado de repouso, amarelado e com a capa se desprendendo de seu conteúdo, ou seja, deve-se ter muito cuidado ao manipula-lo assim como a história que a preenche.
Descobri que tenho uma tal afeição ao livro que chego a sonhar com Macondo e seus habitantes, e estranhamente Melquiades sempre esta neles como se em seus pergaminhos estivesse minha história.
Agradeço aos autores dos livros que ultimamente fazem o meu universo, agradeço a Márquez.

domingo, 9 de novembro de 2008


Dizem que o cachorro é a imagem, espelho, do dono, e comprovo isso ao ver os cachorros de conhecidos que de uma certa forma tem o mesmo temperamentos que os donos, comigo porém a história é outra. No qual quando olhos para os dois nunca vi diferença de suas atitudes desde quando chegaram em casa, ainda sem o primeiro banho e tamanhos que cabiam na palma de minha mão.
Aprendi a ser calmo, distinto, esperançoso, quieto e gentil com o mais velho e com o mais novo concedeu-me malandragem, astúcia, agilidade e prepotência.
Fui eu que roubei suas personalidades.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

"...e dentro de cada poça..."

"... A água era fria e me lembrei de que no dia anterior, de manhã, na hora do casamento, tinha chovido forte, e pensei que de tarde, quando fosse até o parque como sempre, talvez ainda encontrasse uma poça d'agua pelos caminhozinhos... e dentro de cada poça, por menos que fosse, haveria o céu... o céu que às vezes um passarinho desmanchava... um passarinho que tinha sede e sem saber desmanchava o céu da água com o bico... ou alguns passarinhos escandalosos que desciam das folhas como raios, se enfiavam na poça, tomavam banho com as penas arrepiadas e desmanchavam o céu com barra e bico e asas. Contentes... " ( A Praça do Diamante - Mercè Rodorreda )

sábado, 1 de novembro de 2008

Sem cigarros...

Carros andam com destinos certos, alguns correm outros não se apressão. Procurão por novos gostos, sentimentos e oportunidades. O dia que tentam esquecer o que fazem nos seus "cinco dias úteis".
É sábado a noite.
Em meio a tantos desejos de que a madrugada não acabe, danças, flertes, drogas, álcool e entre tantas sensações eu me aconchego em casa num certo aborrecimento. Tal estado não vem de saber que São Paulo, em modo generalizado, vem a ser, em um sábado a noite, um lugar de alegria e de prazeres e que, assim sendo, eu não estou nesta "roda gigante" e sim pelo motivo de que estes prazeres da "algazarra" já não me contentão mais.
É um gosto estranho saber que uma cidade vem a ter espasmos de alegria por chegar tal dia e eu não, é como se se eu tivesse fugido as regras, do padrão e da normalidade. Por vezes tento me juntar a agitação mas com raríssimas excessão concilio me a massa e sempre volto pra casa com uma certa sensação de arrependimento, como se eu houvesse perdido um tempo que não posso perder.
E os sábados a noite sem cigarros... Ah estes são os piores !

Boriz (Barack Obama)

Max (el touro)