quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Comum !

Sublime gosto da vida.

Uns vão de avião, outros não se importam, não pensão !

Seguem-se este sublime, sem questionar, opinar ou entender !
Vão, vão e vão !

Mas, mesmo assim, ainda sublime gosto da vida.

Outros.

Ficão, ficão e ficão.
Pensando,
analisando,
questionando,
caracterizando,
talvez, amaldiçoando.

Oh gosto comum, senso comum, liberdade falsa, falsa arte, falso falsete, falso o primeiro Fausto (Trata-se, sim, de enganar o diabo !).



"Quis custodiet ipsos custodes?"

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Si No Te Hubieras Ido

"Si que era tan diferente cuando estabas tus... "

O violão canta, soa suas notas apenas em meus ouvidos...
Eu cantarolo, canto, grito, ao mundo e o ritmo da vida me parece muito mal.

Vou a padaria, mercado, aos amigos, a televisão e as pessoas passam e passam tão iguais...
e os maços de cigarros acabam rápidos, os cinzeiros estão cheios.
O espelho não mente, me vejo tão diferente me falta...
eu pergunto a mim mesmo, aos amigos, estranhos...

"Y no se donde estas "

Meu amor...


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Amor

é como um vício !
Uma droga... como a heroína.

Insaciável...
Inexplicável sabor...
Incurável...

Eu vou ao vício, mas ela não me deseja.

Tenho que rejeita-la, afasta-la de mim.
Tenho que sorrir sem você

terça-feira, 28 de junho de 2011

Que queres?

Eu caminhei, corri, descansei e logo depois andei mais um pouquinho.
Deus...
-Deus, meus passos foram todos em vão?!
e o sofrimento, a dor...
A dor é natural enquanto se caminha, nos pés acumulasse bolhas, o ácido láctico dos músculos resulta em câimbras, o suor assam a pele...
-Por favor Deus...
é o que eu penso.

-O que queres de mim?

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Faz um tempo que escrevi

" Eu sei das suas vontades comigo e, também sei, que por enquanto não ando correspondendo, pois por muitas vezes eu me nego a falar ou a agir.
A minha vida, o que sou hoje, já não pode ser dita sem dizer o seu nome, sem pensar que você não esta ali do meu lado.
O meu maior medo hoje, não é parar a faculdade ou ficar trabalhando de segunda a segunda, mas sim te perder.
Perder a sua companhia seria como se eu perdesse o meu apoio, a minha orientação.

Por mais que eu parece dizer foda-se para tudo, eu tenho um ponto fraco. E você é meu ponto fraco, eu não consigo suportar, nem em pensar, em perder você.
O tempo me machuca, ele corre contra mim, contra quem eu quero do meu lado. Ele vai anunciando sua partida !
Mas ao mesmo tempo que hoje ele ta sendo meu inimigo, quando você se for em um avião, ele vai ser meu amigo e vai passar para que você volte para mim !
Meu coração, com certeza, vai com você. Cuide dele para mim ! "

Foi escrito algum tempo, mas ainda vale...

domingo, 12 de junho de 2011

Almoço de domingo

O trigo na água, para amolecer, descansar.
Tomate picadinho, com temperos. Cebola, alho, sal, pimenta, hortelã, salsinha, sem uva passa !

-Ah falta o azeite !

A mesa, do almoço, só os descansos de panela, talheres e 1 prato.

Grão de bico, molinho, com cebola e salsa.

-o almoço quase esta pronto !
mas ainda há somente um prato.

O arroz a cozinhar, a chaleira fervendo a água.

-só mais 5 minuto.

A maionese vai batata, maça, ervilha, milho.

- Pronto, esta servido o almoço ! Que maravilha !

tem um lugar a mesa, inerte a cadeira.


-Humm... falta tempero !
Falta você,
falta o tempero da vida.

Vem que o almoço ta na mesa !

sábado, 11 de junho de 2011

Sí menor !

o único som, audível, são o dos meus pés com o contato do chão.
A cabeça pesada !
No espaço mais nada, só o caminho !
eu e o caminho.

Quero o gosto de novo,
o calor !
ainda quero minha companhia.
quero seus beijos.
Minha casa !
Meu lar !

"Por que esta amanhecendo?
Se eu não vou beijar seus lábios quando você se for. "

eu vou chutando as pedrinhas que estão no caminho, bravo com a vida, chateado. Como um menino que não sabe o que fazer.

"Correm em meus dedos longos, versos tristes que invento "

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sempre

"sempre", um advérbio de tempo.


O tênis, agora é novo.
O maço de cigarros no bolso.
Mas a cabeça esta ficando velha.
O corpo cansado.
e, agora, no final a casa não vai estar mais lá !
você não estará mais lá.
Nem mais a me esperar.
A casa foi levada.
Talvez foi o vento ou a água ou a tormenta.

e o sempre, enfim, mentiroso, como sempre, acabou !

"Não foi por falta de tentativa nem por amor. Mas não consigo mais. Obrigada pelos momentos felizes! Bjos "

Adeus meu amor !
Adeus meu coração !

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A rede

A rede balança, o vento frio me faz ficar de blusa, e o chuvisco não pára.
Logo mais a chuva substitui a garoa, vai preenchendo a rua.
O vento calmo se transforma em um sopro forte tornando meu equilibrio instável.
Eu me esforço, seguro, agarro, cravo as unhas em um esforço brutal para não cair.
Bordamos linha a linha, hora eu, hora você, hora eu segurando o pano, hora eu com a agulha. Talvez de perto ela não seja perfeita, alguns dedos furados, algumas gotas de sangue, mas lá está ela como um todo e tenho certeza que esta é a mais linda rede, no qual o pano você me deu.
A rua esta cheia d'agua, as bocas de lobos já não suporta, e tudo, como se em um instante, enche.
O vento forte se transforma em ventania.
Meu esforço, minha garra, me equilibra.
Eu não largo, pois lá esta meu esforço, o meu amor.
Tenho certeza, a corda não vai estorar ou desfiar, vai aguentar !


e eu tenho certeza... eu te amo !






Boriz (Barack Obama)

Max (el touro)