Há uma voz em nossas pessoas, alguns a chamam de consciência, outras de razão ou índole, mas eu a chamo de força, não força física ou de animo, tão pouco de vontade. Acho que é uma voz diferente as citadas por qualquer filósofo ou ancião.
Ela por sua vez é oniciênte a tudo, seja qualquer for a questão, e não depende de situações, sentimento ou acontecimentos alheios. Como se ela pudesse nos falar sobre a questão do número 42, "da vida, do universo e de tudo mais", com tal clareza que todas as noites seriam noites de verão ou de inverno, como preferirem.
Com os passos calmos e tranquilo vou a escutando mais nitidamente e aprendendo sua complexidade. A sensação é de medo, um medo gostoso (não sei exemplificar o que sinto na verdade).
É um caminho entre as geleiras mais frias e contra o fluxo das pessoas, mas é digno os que a seguem !